Órgãos Sociais

Estamos sempre disponíveis para conversar. Ajude-nos a cumprir a nossa missão. Fale connosco!

Histórico de Órgãos Sociais

Mandato 2015-2019

Direção
Presidente: 
José Paulino Castiano (UP)
1º Vice-presidente: Marina Pereira de Almeida Mello (UNIFESP, Brasil)
2º Vice-presidente: Iva Maria de Ataíde Vilhena Cabral (ULCV, Cabo Verde)
3º Vice-presidente: Cesaltina Abreu (UAN,UCAN, Angola)
4º Vice-presidente: José Manuel Oliveira Mendes (CES, Coimbra)
Secretária: Maria Paula Meneses (CES, Coimbra)
Tesoureiro: Tiago Castela (CES, Coimbra)
Assistente Administrativa: Cátia Ramos (CES, Coimbra)

Conselho de Política Cientifica
Angola: Raúl Araújo (UAN, Angola) e Maria de Fátima (UMN, Angola)
Brasil: Marília Veronese (UNISINOS, Brasil) e Omar Thomaz (UNICAMP, Brasil)
Cabo Verde: Iolanda Évora (ISEG, Portugal) e Odair Barros Varela (Uni-CV, Cabo Verde)
Guiné-Bissau: Carlos Cardoso (CODESRIA, Dakar) e Raul Mendes Fernandes
Moçambique: Teresa Maria da Cruz e Silva (UEM, Moçambique) e Emília Afonso Nhalevilo (UP, Moçambique)
Portugal: Cristiana Bastos (ICS, Portugal) e João Teixeira Lopes (UP, Portugal)
São Tomé e Príncipe: Inocência Mata (UL) e Esterline Gonçalves Género ( Universidade Lusíada de São Tomé e Princípe)
Timor Leste: Vicente Paulino (UT) e Estevão Cabral

Conselho Consultivo
– A constituir pela Direção

Conselho Fiscal
Presidente: Isabel Casimiro (UEM, Moçambique)
Vogal: Euridice Monteiro (Uni-CV, Cabo Verde)
Vogal: Diana Andringa (CES, Coimbra)

DIREÇÃO

José Paulino Castiano

Presidente

Doutorado em Sociologia pela Universidade de Hamburgo, é atualmente Professor Associado de Filosofia da Educação da Universidade Pedagógica de  Moçambique (UP). Ocupando também o cargo de Pró-Reitor para Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da UP.

Entre os cargos desempenhados na UP, destacam-se a Direção Científica da Universidade, a direção do Centro de Estudos Pós-Graduados e a coordenação  dos grupos de trabalho para a criação do Mestrado em Educação e do grau de Doutor. Neste sentido, coordena a Cooperação entre a UP e várias  universidades de países de língua portuguesa.

Tem publicado diversos livros e artigos em revistas internacionais. A sua principal atividade de investigação  centra-se nos Sistemas de Conhecimento Endógeno/Indígena em África.

Marina Mello

Vice-Presidente

É doutorada em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP – Brasil) e mestre em História Económica pela mesma universidade, concluiu estágio pós doutoral com pesquisa realizada no CES/UC – Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, com financiamento da CAPES. Leccionou nas áreas de antropologia, cultura popular, etnomusicologia, multiculturalismo, história e educação nos cursos de pedagogia e música da UniCaieiras e FACFITO, atuando também como pesquisadora da UAB/CAPES.

É professora adjunta da UNIFESP- Universidade Federal de São Paulo. Desenvolve pesquisas no campo da educação para as relações étnico-raciais (e suas intersecções com género, raça, classe, nacionalidade, geração), aspetos da educação  decolonial e justiça cognitiva; África e diásporas africanas. Foi professora colaboradora do Curso de Difusão Cultural do Centro de Estudos Africanos da USP (CEA-USP) entre os anos de 2006 e 2017 e da UNILAB (CE).  Ministrou cursos (CEA/USP, NEAB-UFSCAR e PMSP) de formação para professores da educação básica visando o atendimento das leis 10.639/03 e 11.645/08 que dispõem sobre a obrigatoriedade do ensino da história e culturas africana, afro-brasileira e indígenas na educação básica

Orientou pesquisas sobre etnicidade e multiculturalismo; relações entre cultura e educação; formação de professores, capacitação para a aplicação da lei sobre o ensino da história e culturas africanas, afro-brasileiras e indígena na educação básica; São Paulo no início do século XX, paulistanidade, brasilidades e africanidades; imprensa negra paulistana, das quais resultaram inúmeras publicações.

Iva Cabral

Vice-Presidente

Natural da Guiné-Bissau, estudou em Moscovo e S. Paulo, onde se licenciou em História. Doutorada em História pela Universidade de Cabo Verde. É Reitora da Universidade Lusófona de Cabo Verde.

Foi Diretora do Instituto da Cultura da Guiné-Bissau, fez parte da equipa que realizou o projeto «História Geral de Cabo Verde», tem trabalhado em projetos de salvaguarda do património histórico da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, nomeadamente ligados a Amílcar Cabral e à luta pela independência nacional.

Foi Diretora dos Serviços de Documentação da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Coordenadora Nacional dos projetos MOST da UNESCO, membro da Comissão de Candidatura da Cidade Velha a Património da Humanidade e membro do Conselho de Administração do Instituto de África Ocidental (IAO).

Cesaltina Abreu

Vice-Presidente

Doutorada em Sociologia pela Universidade Cândido Mendes – Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro, Brasil. É professora da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto (UAN, Luanda, Angola) onde chefia o Departamento de Sociologia.

É membro do Conselho Científico-Pedagógico da mesma Faculdade e do Centro de Recursos Pedagógicos, CEREPE. Leciona no Cursos de Licenciatura (coordena a opção Sociologia Política e Governação) e de Mestrado em “Ordenamento e Planeamento de Áreas Urbanas”, da Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura da UAN.

É membro da WATERLAT-GOBACIT, Rede internacional de pesquisa, ensino e ação prática relativamente às políticas e gestão da água. Foi docente da disciplina de Sociologia no Curso de Arquitetura da Universidade Lusíada de Angola, coordenadora do Programa de apoio a organizações da sociedade civil angolana da IBIS (ONG dinamarquesa) e diretora executiva do Fundo de Apoio Social, FAS.

É co-fundadora e co-coordenadora do Laboratório de Ciências Sociais e Humanidades (LAB) na Universidade Católica de Angola (UCAN). O seu trabalho de pesquisa está divulgado em publicações nacionais e estrangeiras.

José Mendes

Vice-Presidente

Doutorado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Portugal, onde exerce as funções de Professor Auxiliar.

Investigador do Centro de Estudos Sociais, tem trabalhado nas áreas das desigualdades, mobilidade social, movimentos sociais e ação coletiva e, mais recentemente, nas questões relacionadas com o risco e a vulnerabilidade social.

É coordenador do Observatório do Risco – OSIRIS, sediado no Centro de Estudos Sociais. Tem uma vasta obra publicada, tendo o seu trabalho sido galardoado, em 2011, com o Prémio Análise Social 2011 do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Maria Paula Meneses

Secretária

Investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É doutorada em Antropologia pela Universidade de Rutgers (EUA). É igualmente membro do Centro de Estudos Sociais Aquino de Bragança, em Moçambique.

Anteriormente foi Professora da Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique). É membro do CODESRIA – Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa Cientifica em África.

Leciona atualmente em vários programas de doutoramento. Em termos de investigação tem vindo a trabalhar sobre temas relativos ao pós-colonialismo, com incidência no contexto moçambicano, ao pluralismo jurídico – com especial ênfase para as relações entre o Estado e as ‘autoridades tradicionais’ no contexto africano, e ao papel da história oficial, da memória e das ‘outras’ histórias no resgate de um sentido mais amplo de pertença no campo dos processos identitários contemporâneos, temas que têm encontrado reflexo nas suas publicações.

Tiago Castela

Tesoureiro

Doutorado em História da Arquitetura e do Urbanismo pela Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA), e licenciado em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa (Portugal).

A sua atual investigação incide sobre a genealogia do planeamento no projeto do desenvolvimento do pós-guerra através da análise da história do urbanismo colonial em Moçambique do fim da Segunda Guerra Mundial à independência, concentrando-se no modo como o planeamento estatal português geriu a produção informal de periferias urbanas na atual cidade de Maputo.

Coordena o projeto de investigação exploratória “Aspirações Urbanas em Moçambique Colonial/Pós-Colonial: O Governo da Divisão Desigual de Cidades, 1945-2010”. Investigador pós-doutoral no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Cátia Ramos

Assistente Administrativa

Licenciada em Arquitectura. Exerce atividade profissional em arquitectura e planeamento desde 2005. Actualmente é doutoranda no programa de doutoramento em Arquitectura do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

A sua investigação debruça-se sobre a discussão contemporânea em torno da cidade com foco na construção histórica da Guarda, cidade portuguesa, pelo entendimento da sua arquitectura como uma construção que estabelece o tecido social e político. Foi assistente de coordenação local na conferência da associação internacional IASTE em 2018.

De entre as suas publicações destacam-se: “Merec-Guarda: An Energy and Resource Efficiency Process Undermined by the Early Stages of a Democratic Setting” e ” The Square and Its Statue: How a Dictatorship Shaped Tradition and How Architecture Reshaped It in Guarda, Portugal.”

CONSELHO FISCAL

Isabel Casimiro

Presidente

Doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra, Portugal. Integra o Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique desde 1980, sendo igualmente pesquisadora do Centro de Estudos Sociais Aquino de Bragança (Moçambique).

É co-fundadora da WLSA (Women and Law in Southern Africa Research and Education Trust) Regional (1988) e da WLSA Moçambique (1990); é também fundadora do Departamento de Estudos da Mulher e Género do CEA (1990). Co-fundadora de algumas organizações moçambicanas, entre as quais o Fórum Mulher, MULEIDE.

Os seus trabalhos situam-se na área dos direitos humanos das mulheres, movimentos sociais de mulheres e feministas; desenvolvimento, governação e democracia participativa. De entre as suas obras de maior relevo estão ‘Paz na Terra, Guerra em Casa’. Feminismo e organizações de Mulheres em Moçambique (Maputo: PROMÉDIA, 2004); “African Women’s Movements”, em Changing Political Landscapes, organizado por Aili Mari Tripp, Joy Kwesiga e Alice Mungwa (New York: Cambridge University Press, 2009); Empoderamento Económico da Mulher, Movimento Associativo e Acesso a Fundos de Desenvolvimento Local, com Amélia Neves de Souto e a colaboração de Josina Nhantumbo e Augusta Maíta (Maputo:  Centro de Estudos Africanos, 2010).

Euridice Monteiro

Vogal

Doutora em Sociologia pela Universidade de Coimbra, é atualmente docente da Universidade de Cabo Verde.

Para além da luta pelos direitos das mulheres na sociedade cabo-verdiana, tem um interesse particular pela participação política das mulheres nas democracias contemporâneas. Uma das suas obras mais recentes é Mulheres, Democracia e Desafios Pós-Coloniais – Uma Análise da Participação Política das Mulheres em Cabo Verde, publicada pela Universidade de Cabo Verde.

Diana Andringa

Vogal

Doutorada em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE, Lisboa. Como documentarista independente é responsável por Timor-Leste, o sonho do crocodilo; Guiné-Bissau: as duas faces da guerra; Dundo, memória colonial, Tarrafal: memórias do campo da morte lenta.

Investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, os seus atuais interesses de investigação centram-se no tema da memória da tortura em Portugal e colónias (1926-1974).

CONSELHO DE POLÍTICA CIENTÍFICA

ANGOLA

Raúl Araújo

Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra, é atualmente Professor Titular da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (UAN) em Angola. No passado já foi Decano da Faculdade de Direito da UAN, Membro da Comissão Nacional Eleitoral de Angola, Reitor da Universidade Lusíada de Angola e Bastonário da Ordem de Advogados de Angola.

Tem vários trabalhos publicados, incluindo o livro co-editado com Conceição Gomes A Luta pela Relevância Social e Política: os tribunais judiciais em Angola (Coimbra: Almedina, 2012).

Maria de Fátima

Doutora em Estudos Africanos no ISCTE, Lisboa. Anteriormente obteve a sua licenciatura em História pelo Instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED) do Lubango (Angola), um Diploma em Gestão da Ciência e Inovação Tecnológica das Universidades pela Universidade “Hermanos Saíz Montes de Oca” (Cuba). É Mestre em Estudos Africanos pelo ISCTE e pós-graduada em Relações Internacionais Africanas pela Universidade Autónoma de Lisboa (Portugal).

Atualmente é Professora da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, com sede na cidade do Lubango, província da Huíla, que corresponde à 6ª região académica, em Angola (esta Universidade abrange as províncias da Huíla, Namibe e Cunene).

BRASIL

Marília Veronese

Doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atualmente é professor titular no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), Brasil. Tem experiência na área de Psicologia Social, Sociologia, Subjetividade e Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: economia solidária e subjetividade, sociologia do trabalho, psicologia social e do trabalho, cooperação e autogestão, saúde do trabalhador.

De entre as suas publicações destacam-se: ”Cidades e exclusão social: o Sul dentro do Sul, o Norte dentro do Sul”, Revista Ciências Sociais Unisinos, 2013; ”A difícil construção da liderança solidária compartilhada’, Século XXI – Revista de Ciências Sociais, 2013; ”As transformações históricas do trabalho e dos movimentos sociais e suas influências na emergência de práticas alternativas de geração de trabalho e renda”, Otra Economía, 2011; ”O sujeito e o indivíduo na perspetiva de Alan Touraine”, Sociedade e Cultura, 2011.

Omar Thomaz

Doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo e professor da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Brasil, no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e no Programa de Pós-Graduação em História (linha História Social da África).

Foi pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planeamento. Desenvolve pesquisa nas áreas de antropologia da guerra e do conflito e história social da África e do Caribe, tendo realizado pesquisa de campo no sul de Moçambique, no Uganda e no Haiti. De entre as suas publicações destacam-se, ”Goa, os índios no Brasil e a obra de John Manuel Monteiro”, Novos Estudos CEBRAP, 2012; ”Radcliffe-Brown v. Antonio Candido: um debate inacabado”, Mana, 2011; ”O terremoto no Haiti, o mundo dos brancos e o lougawou”, Novos Estudos CEBRAP, 2010.

CABO VERDE

Iolanda Évora

Doutora em Psicologia Social (USP, Brasil), é investigadora auxiliar do Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina (CEsA – ISEG – Ul, Portugal). Desde 1998 conduz e coordena investigação sobre migração cabo-verdiana; participa de equipas lusófonas de investigação sobre processos organizativos e trabalho informal e leciona disciplinas de Psicologia Social e Organizacional e Metodologia Qualitativa. Coordena o Grupo Nacional de Trabalho “Para além das remessas” em Cabo Verde. É membro do CODESRIA – Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa Cientifica em África – e da Comissão de Política Científica da AILPcsh.

Colabora com a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) e o Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais (ISCJS) de Cabo Verde. É membro do conselho editorial de revistas científicas do Brasil e de Portugal. Tem várias publicações das quais se destacam Trabalho, sociabilidade e geração de rendimento (2014), Género e migrações cabo-verdianas. Lisboa: ICS. 2007. Em breve sairá a sua obra Ciências Sociais em Cabo Verde. Quem somos? Para onde vamos?. Publicou igualmente em revistas nacionais internacionais.

Odair Barros Varela

Doutor em Sociologia pela Universidade de Coimbra e Pós-doutorando em Ciência Política pela Université du Quebec em Montreal (Canadá). É Professor Associado, investigador e coordenador do curso de licenciatura em Relações Internacionais & Diplomacia no Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais (ISCJS). Também desempenha as funções de docente na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

É investigador integrado do Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina (CEsA) e investigador associado do CODESRIA (Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África). Foi vencedor do Prémio Fernão Mendes Pinto 2013 com a tese de doutoramento intitulada “Mestiçagem Jurídica? O Estado e a Participação Local na Justiça em Cabo Verde: uma análise pós-colonial”, trabalho que recebeu, no mesmo ano, uma Menção Honrosa do júri do Prémio CES para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa.

Conta com várias publicações em livros e revistas nacionais e internacionais e participação em conferências nacionais e internacionais. De entre as suas publicações destaca-se ”Migration in Cape Verde Islands. Legal and Policy Framework”, European Scientific Journal, Special Edition 2013; “Cabo Verde: A Máquina Burocrática Estatal da Modernidade (1614-1990)”, in Sarmento, C. M.; Costa, S. (orgs.), Entre África e a Europa. Nação, Estado e Democracia em Cabo Verde (Coimbra: Almedina, 2013).

GUINÉ-BISSAU

Carlos Cardoso

Doutor em Filosofia pela Universidade Friedrich-Schiller, Jena – Alemanha e com mestrado em Antropologia. É membro da Comissão de Política Científica da AILPcsh. Atualmente é Diretor do Departamento de Pesquisa do Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em Africa (CODESRIA) com sede em Dakar.

Tem inúmeras publicações versando sobre temas relacionados com a Guiné-Bissau e África, nas disciplinas de História, Sociologia Política e Antropologia Social. Antes de ingressar na CODESRIA foi Diretor do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) Guiné-Bissau (1998-2004) e docente na Universidade Lusófona de Lisboa (Portugal). De entre as suas publicações mais relevantes destacam-se: Readings in Methodology: African Perspectives (Dakar: CODESRIA, 2011); ”Relendo Amílcar Cabral 33 anos após a sua morte”, in A Guiné-Bissau Contemporânea. Estudos pós-coloniais (Torino: L’Harmattan Itália, 2008); “A transição democrática na Guiné-Bissau: um parto difícil”, in Cahen, M. (org.), Transitions liberales en afrique lusophone (Paris: Editions Karthala, 2005).

Raul Mendes Fernandes

Doutor em Sociologia pela Universidade de Coimbra, obteve o seu DEA – Diploma de Estudos Aprofundados, na Universidade de Paris VIII (França). No passado foi professor do Liceu Nacional Kwame N´Krumah, entre 1975-79, investigador permanente no INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, na Guiné-Bissau.

De entre os seus interesses de pesquisa destacam-se os conflitos ambientais, questões de género, processos identitários e cidadania, e os debates em torno à Globalização. Tem vários trabalhos publicados, incluindo fernandes, R. M. (1989), A participação das mulheres de Canhabaque na economia nacional. Bissau; FERNANDES, R. M. (1992), Parti unique et pouvoirs traditionnels : le cas de la Guiné-Bissau. Bordeaux: Centre d’Études d’Afrique Noire; FERNANDES, R. M. (1993), ‘Partido único e poderes tradicionais’, Soranda: revista de estudos Guineenses, vol. 16, pp. 39-50; FERNANDES, R. M. (2009),’Dilemas e Conflitos nos Bijagós’, Soronda, v. 15.

MOÇAMBIQUE

Teresa Maria da Cruz e Silva

Doutora em História Social, é Professora Catedrática da Universidade Eduardo Mondlane em Maputo (Moçambique), onde tem exercido numerosas atividades entre a docência/pesquisa e lugares de direção. Os seus interesses de pesquisa centram-se em História Social contemporânea de Moçambique e África Austral; nacionalismo e movimentos nacionalistas em África; redes sociais; religião e sociedade; juventude e identidades sociais; segurança regional e estudos de género.

Presidiu ao Comité Executivo do Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África (CODESRIA) entre 2005 e 2008. É membro de vários conselhos editoriais e científicos de revistas nacionais e internacionais e publicou vários artigos, capítulos de livros e livros, com destaque para O Público, o Privado e o Papel Social das Universidades em África (2010); Género e Governação Local: estudo de caso na província de Manica, distritos de Tmbara e Machaze (com C. Osório, 2009); Buscando sentidos: Género e Sexualidade entre jovens estudantes do ensino secundário, Moçambique (com C. Osório, 2008); “Evangelicals and Democracy in Mozambique” (2008); “Solidarity Networks as Entities for Resolving Conflicts” (2006); Lusofonia em África: história, democracia e integração africana (org. com M. Araujo e C. Cardoso, 2005); Moçambique e a Reinvenção da Emancipação Social (org. com Boaventura de Sousa Santos, 2004).

Emília Afonso Nhalevilo

Doutora em Educação de Ciências pela Curtin University of Technology, Austrália, é docente da Universidade Pedagógica (UP) em Maputo, Moçambique, e pesquisadora do Centro de Estudos Moçambicanos e Etnociências da mesma universidade.

Tem um vasto número de publicações, destacando-se “Research as Praxis: Perspectives on Interpreting Data from a Science and Indigenous Knowledge Systems Project”, African Journal of Research in Mathematics, Science and Technology Education, 2014,; “Currículo local: uma oportunidade para emancipação”, Revista e-Curriculum, 2013; ”Chemistry practical lessons: altering traditions for students’ emancipation”, Cultural Studies of Science Education, 2012; Endless Journeys: An autoethnographic search for culturally inclusive philosophy of science teacher education in Mozambique (Saarbruken: VDM Publishing, 2010).

PORTUGAL

Cristiana Bastos

Doutora em Antropologia pela CUNY (EUA) e investigadora do Instituto de Ciências Sociais (Portugal), que integra desde 1990. Os seus interesses situam-se na intersecção da antropologia, história e estudos sociais da ciência, materializando-se em linhas de pesquisa sobre dinâmicas da população, mobilidade transnacional, biopolítica colonial, medicina e império, história social da saúde e do bem-estar; os contextos incluíram o Algarve interior, Brasil urbano, Estados Unidos, Lisboa contemporânea, Goa colonial e África lusófona.

Neste momento desenvolve um projeto sobre racialização de migrantes, tendo como contexto de referência as migrações laborais entre impérios.  É atualmente coordenadora do grupo de investigação Identities, no ICS. Colaborou e colabora com diversos programas de pos graduação na Universidade de Lisboa, ISCTE, Coimbra, Brown, University of Massachusetts-Dartmouth, Unicamp, UERJ, UFRJ. Entre as publicações recentes contam-se A Circulação do Conhecimento (Lisboa: ICS, 2013), Clínica, Arte e Sociedade (Lisboa: ICS, 2011), “Healing Holidays”, Anthropology & Medicine, 2011 e “Parts of Asia“,Portuguese Literary & Cultural Studies, 2010.

João Teixeira Lopes

Doutorado em Sociologia da Cultura e da Educação, Professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal. Membro efetivo do Observatório das Atividades Culturais entre 1996 e 1998 e seu atual colaborador. Integrou a equipa coordenadora do Relatório das Políticas Culturais Nacionais (1985-95) apresentado em 1998 junto do Conselho da Europa (As Políticas Culturais em Portugal, Lisboa: Observatório das Atividades Culturais, 1998).

Foi programador de Porto Capital Europeia da Cultura 2001, enquanto responsável pela área do envolvimento da população e membro da equipa inicial que redigiu o projeto de candidatura apresentado ao Conselho da Europa. Coordenador Científico do Instituto de Sociologia da FLUP entre 2002 e Fevereiro de 2010. Diretor da Revista Sociologia entre 2009 e Fevereiro de 2013. Tem 23 livros publicados (sozinho ou em co-autoria) nos domínios da sociologia da cultura, cidade, juventude e educação, bem como museologia e estudos territoriais. É atualmente Vice-presidente da Associação Portuguesa de Sociologia.

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Inocência Mata

Doutora em Letras pela Universidade de Lisboa, Portugal, é atualmente professora associada do Departamento de Português da Universidade de Macau, tendo sido anteriormente professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa na área de Literaturas, Artes e Culturas.

É membro do Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa, da Association por L’Étude des Literatures Africaines (França), da AFROLIC – Associação Internacional de Estudos Africanos (São Paulo) e da AILP-CSH – Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas em Língua Portuguesa.

Membro fundador da UNEAS – União Nacional de Escritores e Artistas de São Tomé e Príncipe e Sócia Honorária da Associação de Escritores Angolanos. É igualmente membro Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa – Classe de Letras. Tem colaboração dispersa em jornais e revistas da especialidade e tem publicado vários livros de ensaios, entre os quais Diálogo com as Ilhas: sobre Cultura e Literatura de São Tomé e Príncipe (1998), Literatura Angolana: Silêncios e Falas de Uma Voz Inquieta (2001), Laços de Memória & Outros Ensaios sobre Literatura Angolana (2006), A Literatura Africana e a Crítica Pós-Colonial: Reconversões (2007), When Things Came Together: Studies on Chinua Achebe (com D. Burness e V. Hartnack, 2009), Francisco José Tenreiro: as Múltiplas Faces de um Intelectual (2010), Polifonias Insulares: Cultura e Literatura de São Tomé e Príncipe (2010), Ficção e História na Literatura Angola: o caso de Pepetela (2010).

Esterline Gonçalves Género

Doutor em Ciências Sociais pelo ISCSP-Universidade Técnica de Lisboa, Portugal, é também diplomata de carreira. É docente universitário e coordenador do curso de licenciatura em Relações Internacionais na Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe.

TIMOR LESTE

Vicente Paulino

Doutor em Cultura e Comunicação da Universidade de Lisboa, é atualmente professor da Universidade Nacional Timor Lorosa’e. Obteve o seu doutoramento em Cultura e Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Desempenhou funções de Secretário da RENETIL, Maliana – Timor-Leste (1999-2000); foi membro fundador e editor do Bulletin kuda Ulun Lian, Maliana – Timor-Leste (1999-2001); observador por Timor-Leste à Assembleia Constituinte (2001); e membro do Conselho Fiscal da Associação de Timorenses  – APARATI – entre 2007-2010.

Estevão Cabral

Doutor em Ciência Política, é atualmente investigador no Reino Unido, trabalhando temas relacionados com o processo de descolonização em Timor Leste, com incidência na problemática linguística. Até recentemente foi parte de um projeto de investigação internacional centrado no impacto da educação e das políticas de língua na constituição do estado-nação em Timor Leste (Becoming a nation of readers in East Timor: language policy and adult literacy development in a multilingual context, da Univesridade de Tilburg).

O seu trabalho de pesquisa está publicado em várias revistas, destacando-se “Portugal and East Timor: from a politics of ambivalence to a late awakening”, Portuguese studies review, 2003, (com Marilyn Martin-Jones), “Writing the Resistance: Literacy in East Timor 1975–1999”, International Journal of Bilingual Education and Bilingualism, 2008 e “The development of language policy in a global age: the case of East Timor”, em J. A. Shoba e F. Chibutane (orgs), Bilingual education and language policiy in the Global South (Routledge, 2013).